15/05/19
A reunião de mediação entre a Urbanizadora Paranoazinho e os condomínios da Região Norte do Distrito Federal, marcada inicialmente para o dia 13 deste mês, foi adiada para o dia 31. A decisão foi tomada pelo governo, atendendo a um pedido dos moradores. Eles solicitam mais participação na elaboração dos projetos urbanísticos propostos pela proprietária da antiga fazenda Paranoazinho.
A Urbanizadora disponibilizou todos os projetos urbanísticos dos condomínios da Fazenda Paranoazinho no site criado exclusivamente para o processo de mediação. O objetivo é permitir que os moradores possam sugerir alterações nos projetos, nos casos onde alguma diferença com o que já existe atualmente nos parcelamentos seja identificada.
Até o momento o Governo já intermediou cinco reuniões entre representantes dos condomínios e a Urbanizadora. O último encontro, ocorrido no Palácio do Buriti no final de abril, foi a primeiro com a presença do Governador Ibaneis Rocha que, na ocasião, reforçou a importância de um acordo. “A solução para o impasse é o melhor para todos, e estamos aqui para chegarmos a um bom termo de negociação”, ressaltou.
Também participaram do encontro o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Mateus Oliveira; o secretário executivo do Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental, José Humberto Pires de Araújo; o diretor da Urbanizadora Paranoazinho, Ricardo Birmann; e representantes dos condomínios.
Nesta última rodada de negociação, a Urbanizadora apresentou aos moradores dos condomínios da Região Norte, uma nova tabela com os valores mais baixos negociados para o metro quadrado dos lotes.
Os valores, contudo, podem variar conforme o tamanho do lote. Para as áreas acima de 600 metros quadrados, a empresa dará um desconto de 75% na metragem que ultrapassar os 600 metros quadrados. O GDF também oferecerá linha de financiamento específica, por meio do BRB, para quem tiver interesse em aderir ao acordo.
Um dos entendimentos definidos no último encontro é a impossibilidade de conceder um valor único de regularização para os lotes. Esse era um pleito dos moradores, mas se mostrou inviável, uma vez que a área é ocupada por populações de diferentes faixas de renda. Se esse critério fosse aplicado, moradores de baixa renda, como os do Contagem 1 e 2, seriam financeiramente sobrecarregados com os custos da regularização.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação