07/02/18
No último dia 10 de janeiro, a Área de Proteção Ambiental (APA) do Planalto Central completou 16 anos. Criada em 2002 por Decreto Federal, a APA é uma reserva que corta o estado de Goiás e o Distrito Federal. Na Região, várias espécies nativas do Cerrado, desde plantas a animais, fazem parte da reserva. A responsabilidade pela preservação da APA é do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
A área possui aproximadamente 504.160ha, sendo 75% do total localizada no DF. A reserva também passa pelos municípios de Planaltina de Goiás (20%) e Padre Bernardo (5%).
De acordo com Maurício Laxe, Chefe da APA, a reserva foi criada com os objetivos de “conservar a biodiversidade, regular o uso e gestão do solo, proteger mananciais, regular o uso dos recursos hídricos da região, além de fortalecer os laços socioambientais com as comunidades próximas”. Maurício explica ai que apesar do longo tempo de existência da reserva, a comunidade ainda a conhece pouco. Porém, em 2018, um plano de ação está sendo traçado para melhorar a divulgação sobre o local, onde hoje vivem mais de 500 mil pessoas. “Estamos com um planejamento para realizarmos uma série de atividades com as comunidades e escolas do DF, a fim de mostrar a importância da APA na preservação do Meio Ambiente”, pontua.
O aumento de visitantes na região fez o ICMBio abrir em julho de 2017 a trilha da Pedra dos Amigos. O trajeto possui 3,7 quilômetros de extensão.
A inauguração da trilha da Pedra dos Amigos faz parte do projeto Ecotrilhas Serrinha, que pretende estruturar outras cinco trilhas na região, oferecendo dicas às pessoas que buscam contato com a natureza.
A instalação de placas informativas nas rodovias que cortam a APA está entre as atividades de compensação ambiental que serão realizadas pela Urbanizadora Paranoazinho. De acordo com a coordenadora de Meio Ambiente da empresa, Mirella Ritter, “as compensações dizem respeito ao termo de compromisso assinado junto ao governo para a regularização do Setor Habitacional Boa Vista”. O início das compensações está sujeito à avliação do ICMBio e do Ibram (Instituto Brasilia Ambiental).
Leia na íntegra essa e outras matérias da Edição 25 do Jornal Nosso Bairro